Chevrolet Tracker 2026: os 3 acertos e 3 deslizes do SUV que ainda corre atrás dos rivais; VÍDEO

  • 11/08/2025
(Foto: Reprodução)
Chevrolet Tracker renova visual para brigar com Hyundai Creta e Honda HR-V; veja teste O Chevrolet Tracker, o SUV mais econômico da GM, passou um longo período com o visual desatualizado em comparação às renovações de rivais importantes, como o Hyundai Creta, e praticamente não reagiu à chegada dos modelos chineses eletrificados ao segmento. Renovado na primeira quinzena de julho de 2025, com um visual mais próximo ao do Equinox na versão topo de linha, o SUV traz mudanças relevantes para tentar reaquecer as vendas, praticamente estagnadas desde 2022, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A queda no desempenho fez o Tracker perder a liderança entre os SUVs mais vendidos do país para o Volkswagen T-Cross e ainda acompanhar o crescimento do Creta — enquanto o modelo da GM perdeu participação, os dois concorrentes continuaram avançando. O g1 avaliou a versão mais completa do Tracker em um percurso de aproximadamente 300 km pelo interior de Minas Gerais, para entender quais são as chances de o modelo recuperar a liderança entre os utilitários. A análise mostra onde ele acertou e onde ainda comete falhas nesta versão mais recente. LEIA MAIS Todos contra a BYD: entenda por que GM, Volkswagen, Toyota e Stellantis se juntaram contra avanço dos chineses IPI zero faz vendas de carros 1.0 subirem em julho; veja quais modelos venderam mais Volkswagen T-Cross lidera o ranking de SUVs mais vendidos em julho; veja a lista Antes, um resumo Galerias Relacionadas Para entender melhor o posicionamento do Chevrolet Tracker, é essencial começar pela lista de versões e preços lançadas no Brasil: Chevrolet Tracker AT Turbo, por R$ 119.900 Seis airbags; Chave presencial; Central multimídia de 8" com espelhamento de Android Auto e Apple Carplay sem fio; Wi-Fi nativo; Farol automático; Piloto automático; Lanternas em lente cristal; Sensor de estacionamento traseiro; Faróis Full LED; Roda aro 17" com calota. Chevrolet Tracker LT Turbo AT, por R$ 154.090 Central multimídia de 11" com espelhamento de Android Auto e Apple Carplay sem fio; Painel de instrumentos digital de 8" Câmera de ré de alta resolução; Painel frontal com acabamento macio ao toque; Calotas em dois tons; Rack de teto; Console com apoio de braço; Retrovisores na cor do veículo. Chevrolet Tracker LTZ Turbo AT, por R$ 169.490 Ar condicionado digital; Monitor de pressão dos pneus; Lanternas em LED; Interior em preto premium; Rodas de liga leve com 17" Indicador de distância frontal; Alerta de ponto cego; Alerta de colisão frontal com frenagem de emergência. Chevrolet Tracker Premier 1.2 Turbo AT, por R$ 189.590 Motor 1.2 turbo; Faróis de neblina em LED; Interior premium em preto e bege; Rodas de liga leve com 17" e acabamento exclusivo; Teto solar panorâmico; Estacionamento automático; Sensores de estacionamento frontal e lateral; Retrovisor interno eletrocrômico; Carregador para celular sem fio; Sensor de chuva; Acabamentos cromados. Chevrolet Tracker RS 1.2 Turbo AT, por R$ 190.590 Interior premium preto e vermelho; Rodas de liga leve com 17" e acabamento exclusivo; Gravatas pretas; Logo RS; Emblemas em preto; Retrovisor preto; Rack de teto preto; Apliques de para-choque em preto brilhante. Galerias Relacionadas Veja a seguir os 3 pontos positivos e negativos do Chevrolet Tracker 2026. ✅ Novos acabamentos interno e externo; ✅ Desempenho e conforto ao dirigir, seguindo o bom resultado da versão anterior; ✅ Motor ficou mais silencioso e mais potente; ❌ Correia banhada a óleo, a mesma do Chevrolet Onix; ❌ Faltam muitos itens de conforto e tecnologia; ❌ Versão top é custa o mesmo ou é mais cara que concorrentes que entregam mais itens e potência. Tracker traz novo visual A atualização do Tracker trouxe novas rodas, para-choques, lanternas, faróis e uma grade frontal redesenhada. A dianteira agora exibe um visual mais agressivo em comparação ao modelo anterior. Os faróis, incluindo a iluminação diurna (DRL), agora contam com tecnologia LED e estão mais estreitos, conferindo ao veículo um visual semelhante ao da picape Montana. A nova configuração segue a tendência adotada por modelos chineses, com a DRL posicionada na parte superior e os demais elementos ópticos mais abaixo. Esse foi o mesmo caminho adotado pelo Hyundai Creta, mas ainda não seguido pela Volkswagen com o T-Cross. O líder do segmento permanece mais conservador, com poucas alterações no visual frontal do SUV mais vendido do Brasil. O interior recebeu um novo painel de instrumentos totalmente digital e uma central multimídia de 11 polegadas, mais intuitiva. Ainda há bastante plástico rígido, mesmo na versão mais completa do Tracker, mas ao menos com texturas variadas, reduzindo a sensação de desconforto ao toque. No fim das contas, o plástico não é tão simples nem de qualidade tão inferior quanto o do T-Cross. Volte para o início. Dirigibilidade é boa O segundo ponto positivo está na dirigibilidade. Para quem já conhece o Tracker e está apenas trocando por uma versão mais nova, a sensação é de estar no mesmo carro, sem grandes novidades e sem exigir uma curva de aprendizado maior. Para quem dirige o Tracker pela primeira vez, o SUV oferece um volante bastante leve e, na versão topo de linha com motor 1.2 turbo, um bom desempenho no uso urbano. Há, sim, um tempo de resposta entre o comando do acelerador e o momento em que o motor entrega força, mas nada exagerado como no Volkswagen T-Cross. A suspensão é bem calibrada, equilibrando conforto e firmeza sem exageros. Todo esse conjunto, tanto nas versões com motor 1.0 quanto na 1.2 turbo da topo de linha, se mostra bastante silencioso e com baixa vibração. Para comparação, um exemplo de motor com excesso de trepidação é o T200, que equipa o Citroën Aircross. Volte para o início. A mesma correia dentada do Onix Um dos fatores que contribuem para o motor três cilindros ser menos barulhento e com menos vibração é a correia dentada banhada a óleo. Trata-se do mesmo componente usado no hatch Onix, com exigências rigorosas de manutenção, seguindo à risca o manual do proprietário para garantir sua durabilidade. Enquanto a versão seca da correia deve ser trocada a cada 60 mil quilômetros, a banhada a óleo só exige substituição a cada 240 mil quilômetros. Em termos de quilometragem, para cada troca da lubrificada, a correia seca já teria sido substituída quatro vezes. O sistema funciona bem, desde que a manutenção seja feita corretamente e sem cortes de custo. Caso contrário, a correia pode causar problemas sérios e resultar em reparos caros no motor. Volte para o início. Faltam itens de conforto e tecnologia O Chevrolet Tracker ganhou algumas novidades importantes, como nova câmera de ré com maior resolução, maior central multimídia e finalmente adota painel digital de instrumentos. Porém, existem faltas graves no SUV: Não existe freio de mão eletrônico; Não existe piloto automático adaptativo; Não existe freio automático com auto hold; Não existe câmera em 360 graus; Não existe ar-condicionado de duas zonas; Não existe saída de ar-condicionado para a fileira dos passageiros; Não existem ajustes eletrônicos de assentos. Tudo isso coloca o Chevrolet Tracker em desvantagem com seus principais concorrentes, que custam o mesmo ou menos que a versão topo de linha que testamos. Hyundai Creta Ultimate 1.6 Turbo, R$ 189.990: Galerias Relacionadas Motor mais potente (193 cv, contra 141 cv do Tracker) Visual mais moderno por fora Painel de instrumentos digital maior e com mais informações Câmera 360 graus Alerta de ponto cego com câmera Piloto automático adaptativo Assistente de permanência em faixa Ajuste elétrico do assento do motorista Saída traseira do ar-condicionado Teto solar panorâmico maior Freio de mão eletrônico Porta malas maior (422 litros, contra 393 litros do Tracker) Chery Tiggo 7 Pro Hybrid, R$ 174.990: Chery Tiggo 7 Pro Hybrid divulgação/Chery Motor mais potente (160 cv contra 141 do Tracker) Sistema híbrido leve Ajuste elétrico dos dois assentos da frente Freio de mão eletrônico Ar-condicionado de duas zonas Saída traseira do ar-condicionado Iluminação ambiente Porta malas maior (475 litros, contra 393 litros do Tracker) Chery Tiggo 8 Pro R$ 189.990: Chery Tiggo 8 Pro divulgação/Chery SUV maior, de 7 lugares Motor mais potente (187 cv contra 141 do Tracker) Ajuste elétrico dos dois assentos da frente Freio de mão eletrônico Ar-condicionado de duas zonas Saída traseira do ar-condicionado Iluminação ambiente Porta malas maior (889 litros em configuração de 5 lugares, contra 393 litros do Tracker) GPS nativo Câmera 360 graus BYD Song Pro, R$ 189.990: BYD Song Pro divulgação/BYD Motor mais potente (223 cv contra 141 do Tracker) Sistema híbrido plug-in, com autonomia de 39 km no modo 100% elétrico Central multimídia maior (12,8 polegadas, contra 11 do Tracker) GPS nativo Ajuste elétrico dos dois assentos da frente Freio de mão eletrônico Ar-condicionado de duas zonas Saída traseira do ar-condicionado Iluminação ambiente Porta malas maior (520 litros, contra 393 litros do Tracker) Abertura elétrica do porta-malas Volte para o início.

FONTE: https://g1.globo.com/carros/noticia/2025/08/11/chevrolet-tracker-2026-os-3-acertos-e-3-deslizes-do-suv-que-ainda-corre-atras-dos-rivais-video.ghtml


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